quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Por Rose Bia Dias

S.O.S - Crianças do Mundo/Pobres e Ricas


Quando se grita... 
Mundo!!!  
Justiça!!!
Algo vibra...

É cega...
Sei...
Senso comum...

Te vira "vagabundo"...
"Zé Carioca"...
"Zé Ninguém"...
Vai trabalhar, ganhar teu pão...
Sei lá...
Vai roubar do teu patrão...

Porque vou,
Espiar na fechadura do salão...

Movimentar...
Alguém na prisão...

Sei que é ser "carão", "lage", "sem vergonha"...
Mas o que tu "quê"???
Ladrão espia o cafetão...
Circulação...
É, dinheiro na mão...
Vendaval...
Marginal...
Verdinhas...
Metrôs mindiais...
Capitais...

Homens e Mulheres bombas...

Trilhos dos trêns...
Nos pontos de ônibus...
Nas sarjetas, nas esquinas...
Na contramão...
Escuridão... Prostitutas...
"Hummmmmmmmm!!!!"
Dólar...
Gringo “bão”...
Movimentando o galpão...
Correria...
Galerias do porão...
Frio na barriga...
Depois calorão...
Carrão...
Mulheres e homens por algum tostão...
Cheiração...
Fumacê...
Cachimbo da morte...
Chegou aqui em casa também...

Ah é tu vai ver... "Bico de Luz"... "Dedo duro"...
Pólvora é o que tu vai “vêe”, "mané"...

"Ehehehehe, milhões pra valer... Manda fuzilá"...
Alouuuu!!!! Sim!!!
"Aks 47 pro Nenen"...
Granadas ...
Grana, poder é o jogo!!!
Guerra é guerra...

Crianças, jovens...
Pequenos-grandes ladrões...

Seres...
Menino de Aveyron!!!
Meninos e Meninas Favelados!!!!
Mundo...
Planeta...
Universo...
Revoltem-se...
Com Gandhi...
Com paz...
Crianças nos salvem!!!
Por favor!!!!
Adultos cruéis que somos...
Please!!!
S.O.S Adultos...

As luzes das cidades ascendem...
Começa a batalha dos "deuses"...
País que a gente “quê”...
“Todo rolandolerísmo dá nisso”!!!
Expressão ouvida na tv por um senador do brasil...
A Mega Sena da Virada...
Arruda é o ganhador...

Pode? Quem votou neles?
Eu?
Putz... Sei lá não lembro...
São tantos “mamando nas tetas”!!!
Progressistas, Petistas, Peemedebistas...
Lavagem de dinheiro...
Azeredos, Joaquins, Dirceus, Joãos, Jeffersonnnnssss...
Mensalão...
Malas na mão!!!
Ah agora é Arruda... Meias, Palitós, Envelopes,,, Nossaaaaaa!!!
Panetones...
É melhor...
Malas!!!! Mais grana...
Buaáaááááá...
Eleição?
Voto em branco?
Nãooooooo!!!

Tropical...
Vento...
Brisa...
Bacanal...
A fome é legal...
A Cut é legal...
Canibal...
MST original...
Salvem a Amazônia!!!

De quem???
Do Chico Mendes ou da Dora???
Dos Ahaninkas ou Curumins...
"Selvagens"???
Eles...
Ou nós civilizados???

Reforma agrária???
O que vai ser da CUT???
Desvio de grana???
Crime???
Roubar galinha?
Propriedade Privada?
Propriedade Coletiva?
Sovietes... Bolcheviques...
Muro de Berlim... Ditaduras sem fim.

Sem lei...
Massacre...
Ditatorial... Sem individualização... Imposição...
Guerra Fria... Horrores sem dados...
CIA, KGB, Homens de Preto, Nasa, Área 51...
Poder-ter, Poder-saber!!!

Informação.
Conhecimento...
Olhem as mãos...
Perseguição...
Olhem os olhos...
No fundo deles...

Povos da Floresta!!!
Santo Daime...
União do Vegetal...
Floresta do Mundo...
Povos da Floresta...
Mãos calejadas...
Arar a terra...
Quem tem terra?
Índios do Brasil?
Biopirataria... Ahahahhahah...
Dívida Externa Paga??? KKKKKK...

Quem fez a partilha?
Sesmarias... Revolução Industrial...Ouro Negro...
Primeiros cortiços...
Fábricas e galpões...
Favelas atuais...
Soterrados...
Os barracos...
As mansões...

Natureza faz a Revolução?
Extinção???

Tristeza não tem igual...
Só o samba anima o pessoal?
Samba raiz, sabe, isso sim que é bom!!!
Loucura pra fugir do cotidiano aprisional...

Morte, a única certeza racional...
Loucura???
Razão???

Barulho infernal...
O caveirão...
Maioral...
Sabe como é, tal e tal...
Rotina semanal...
Terminando com o pagode do Vidigal...
Alegria terminal...

Fogos...
Preparar o arcenal...
General...
Senhores do Morro...
Calam as batidas dos pandeiros...

Clientes afoitos e sedentos...
Crianças, jovens guerreiros...

Engrenagem dos terreiros...
Futuro traiçoeiro...
Senhores das armas...
Investimento a curto prazo...
Lucro, mais-valia...
Fruto do suor...
Trabalho, é só isso...
Vendas... Capital...
Guerra, controle, tráfico...
Corpos, órgãos, armas, ...
Drogas???

Adultos...
Grana...
Crianças do mundo...

Holocausto...
Todos os dias...
Toda hora...
A cada minuto...
Segundos...
Foice...
Covas comuns...
Indigentes...

É tem muita gente...
O planeta é um só...

Nepal... Camboja, Vietnã, Hiroshima, Nagasaki, Venezuela...
Amigo do Lula lá... quem diria...

América, Europa, África, Oceania...
Sobrou?
Antártida e Pólo Norte.

Ufa sem sangue humano...
É que lá não tem gente...
Só tem urso, pingüins...
Ah, mas é sangue igual?!

E lá que tá a água doce do planeta...
Dos dois tipos de animais
O Racional e o Irracional...
Que tal?

Humm, e o degelo?

Enchentes... Catástrofes...
Tsunamis...
Planeta Vivo...
Homens-formigas...
Casas atingidas...
Escuras, frias...
Esperando o próximo grito de horror...

Guerra civil...
Raios iluminam os becos...
Sombrio...

Maus encontros...
A foice...

Tempestades...
Furacões...
Pixotes...
Tropas de Elite...

Geração Beat!!!
Poetas do Brasil...
Em verdades...
Acordamos...
Em mentiras...
Afundamos...
Juntos...
Detonamos...
Com palavras...

Fora armas!!!
Fora Lulas!!!
Fora Estado de "Bem-estar-social"!!
Fora o podre-poder...

Corrupção...
Descarada...

Felinos!!! Amaldiçoados!!! Canibais...
Fedor... Podre... Vômitos... Escrotos...
Rebeldia... Movimentos Sociais...
A polícia prende...

Políticos saiam dos esgotos...
Melhor, vazem pra eles!!!

E Viva!!!
Bezerra da Silva, Gil, Caetano, Titãs, Raulzito, Paralamas, Engenheiros, Racionais, Rappa... Pink Floyd...

Não sou tijolo pra levar tiro!!!
“Another brick in the wall”...

Sou gente, branca, negra, amarela, azul, mameluca...
Ah é, sou pobre...
Ah sim, "pobre"...
É claro...
Não podre, fedido, demagogo e hipócrita.

O que adianta viver com o banal?
Com medo do vendaval???

Crianças-Sábias...
Na hora certa...
Farão...
Farta alegria...
Viver e viver...

A engrenagem girou.
Esquecida.
Desconstruída.
Amalgamada.
Enterrada.
Futuro é agora...
Que não seja mais confundida.

Em consumo total!!!
Civilizacional...
Cidadão neo-liberal!!!

Em ser apenas mais um peão...
Em jogo de azar.

"Povão". "Pobres"."Ferrados".
Sem renda.
Sem poder de compra...
Excluídos...
A margem...
No limite...
Sem saída...
Incêndios...
Florestas...

Em selvas de pedras...
Nova Ioque, Paris, São Paulo, Tóquio, Cingapura, Nova Deli, Hong Kong...

Migrações para onde tem comida!!!
"Revolução migratória" para Negri...
Fronteiras... Livres...
Riqueza...
Países do Norte.

Castas, Classes...
Xenofobias...
Neo-nazistas-stalinistas-fundamentalistas- terroristas-capitalistas.
Poder.

Alienação.
Mito da Caverna.
Platão.
Ilusão.

Aconteceu...
Vibrou...

S.O.S em mim,
Anarquia em ti.
Paradigmas pra eles!!!
Revolução pra todos!!!
Minorias-em-maiorias...
Marx, socialismo científico.
Lênin, Trostky, socialismo real.
Stalin, comunismo ditatorial.

Ilusão???

Não, sangue...
Inferno Capital...
Paraíso fiscal...
Suíça  e Brasil não só do carnaval...


Aos poetas e poetisas...
Às crianças do Brasil...
Às crianças do Mundo...
Às crianças do Universo...

A geração que não morreu na praia...

Algo vibrou aqui...
Em mim...

Dizem os intelectuais franceses que o Brasil será o país da Revolução Cultural!!!

Meio-paradoxal!!!

S.O.S Planeta.
S.O.S Universo.
S.O.S Brasil.


Sem essa de deitado eternamente...

É...
Algo mais terá que mexer aqui...

Mais do que o Brasil Varonil...

Ir além do intelectual...
Precisa ser sobrenatural...
Meio paranormal...
Ser Fênix...
Ter uma teoria com espírito de justiça...
S.O.S.

Rose Bia Dias


05/11/09

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ensaio "Como Pensamos o Corpo-que-Dança" Projeto Escola Felipe Marx de Taquara/Rs- 2003



                         COMO PENSAMOS O CORPO

(..)“Quanto mais conhecemos as coisas como necessárias tanto maior é a potência da alma para pensar. Quem tem um corpo apto para um grande número de coisas possui uma alma cuja maior parte é eterna, eternidade não sendo imortalidade além-túmulo, mas identidade entre ser, existir e agir em ato” 0


                         Sabemos que esses corpos formam uma constelação de produtos cobiçados para exibir, “como se fossem um cartão de visitas de carne e osso”1. Sabemos que o corpo é objeto antropológico e para muitos estudiosos, como Kaufmann (1998) que o observa muito bem, o corpo não deve ser separado da imagem: “Diante de uma sociedade complexa, a pesquisa tende a se especializar, criando por vezes algumas fronteiras inadequadas. A que separa o corpo da imagem, organizando-os em dois mundos de reflexão distinta, é especialmente prejudicial na medida em que não ajuda a compreender o lugar cada vez mais importante do olhar na reunificação do saber.”2

Trabalho há mais de dezoito anos como bailarina e professora lecionando danças em escolas, para crianças e jovens menos favorecidos. Aos poucos, e bem aos poucos, este tema vai aparecendo com mais nitidez, principalmente quando se consegue ter um bom referencial teórico, Guattari, Deleuze, Foucault, Espinosa, Rolnik. Então, “isto” que pensamos estudar vai tomando corpo. Sabemos se tratar de um estudo complexo. Mas a curiosidade é maior que o “medo” de fracassar...

                      Em meio a empiricidade desses anos, sentimos a necessidade de aprofundar essa prática cientificamente. Já que surgiu essa luz e a dúvida aflorou, pois o olhar antropológico aguça logo após ocorrido com o "Menino Selvagem", antes e pós as oficinas de dança, percebíamos que havia um motivo para tais "oscilações" comportamentais? "...ele não usava talheres para se alimentar, parecia "Victor, o menino selvagem de Aveyron", depois que começou a participar das aulas de dança mudou radicalmente",  - disse sua professora de sala de aula para professora de dança. ( Menino que participava oficina SESI-Igrejinha no ano de 1999) ( O "menino Selvagem de Igrejinha", foi motivo para iniciar estudos científicos, e retomar curso trancado Unisinos de Ciências Sociais/mais tarde TCC /2003). Chegou a hora para aprofundar essa hipótese principal.,  Mergulharemos nas subjetividades dos corpos-que-dançam.3



                         Tem muitas maneiras de olhar, de pensar o corpo. Pensar, por exemplo, um corpo que vai além da estética, do conceito de beleza. Sabemos que todo corpo contém inúmeros outros corpos "virtuais" que o indivíduo pode “atualizar” por meio da manipulação de sua aparência: roupas, cosméticos, atividades físicas. A esse corpo chamado pelos antropólogos de “virtual”, aquele que é apresentado pela mídia; nada mais é que um corpo de mentira, porque é medido, calculado e artificialmente preparado antes de ser traduzido em imagens e de tornar-se o que chamam de corpolatria. Estes corpos disciplinados, catalogados pela mídia; e que são cordialmente convidados a considerar seu corpo defeituoso porque mesmo gozando de perfeita saúde, seu corpo não é "perfeito" e “deve ser corrigido” por numerosos rituais de autotransformação, sempre seguindo os conselhos e normas veiculadas pela mídia...
Mas essa antropologia, a do visual do corpo, não nos interessa neste trabalho, isso não significa que estamos o tratando de igual forma como a mídia o trata: uma coisa, um objeto. É justamente o contrário que pensamos estudar. Pensamos ultrapassar os limites da representação, que os transforma rapidamente em corpos estereótipados, porque disso as academias brasileiras parecem ser verdadeiras instituições pedagógicas do corpo, porque seguem, e é lógico, sobrevivem por este pressuposto; aliada aos interesses financeiros e compactuando com a mídia; uma complementa a outra; porque na verdade a preocupação principal dos corpos que procuram seus serviços está intimamente ligada a estética, mais do que esportiva.





Por esse motivo pensamos estudar os corpos-que-dançam não pela visão antropológica da“estética” e sim por seus devires subjetivos. Corpos que não estão apenas relacionados a sua estética-mídia, mas ligados ao movimento de romper com imagens prontas, como a de que o corpo deva ser uma moeda “erótico-social.” 4 Por outro lado, os corpos-que-dançam podem , se quiserem, permitir um "devir-sensação", para conseguir ativar um "novo"corpo, que iremos chamar de um "corpo-sensação", ou seja, um corpo capaz de não apenas  dançar, mas de afetar e ser afetado por outros corpos. Corpos “carentes” não mais de devires estéticos, mas sim de serem “tocados” por sentimentos... Que se sintam desejados por suas paixões, seus pensamentos e suas ações...



A dança como vetor para apurar sensibilidades? Apurar nos corpos -que-dançam e observar se agenciam  sentimentos,  paixões,  afetos e desafetos, de ter o poder de afetar, desfazendo o mito do "corpo ideal", o "corpo-bailarino", por exemplo. Cartografaremos se o ato de dançar está intimamente ligada com devires do sentir, do viver mais que corporais; e como estes corpos-que-dançam agenciam essas sensações com os "outros", os  corpos-que-assistem, por exemplo.

Sabemos que os corpos-que-dançam por uma economia do desejo, por sua vez, podem desembocar em fenômenos de catástrofes, de buracos negros como podem agenciar novas suavidades, singularizando-os. Queremos entender como esses corpos-que-dançam acionam esses desejos afetivos? Quais são as intensidades dessas mutações na “produção de subjetividade” 5 ?
Essas são algumas das hipóteses relevantes para os nossos estudos científicos. 





Sabemos que os corpos-que-dançam não funcionam apenas nas questões ideológicas, porque quando dançam já estão em um processo para sua singularização. Queremos entender como e porque ocorre esse processo de “singularização”6  ? Singularização essa que acontece quando já se está consciente deste processo subjetivo ou da sua importância para que ocorra o movimento, a ruptura, a liberdade de expressão na essência do ser“subjetivo-capitalístico”.7



Queremos entender quando este passa a produzir essas matérias de expressão criando para si e para o todo a tomada de consciência coletiva, "é quando o inconsciente cobra um ser humano essencialmente humano”8, através da afirmação de outras maneiras de ser.

A arte de dançar pode ser este "território-desejo"?

Um movimento para o dançar sem medo, sem vigiar, sem punir, sem culpa?
 “É claro que esses corpos-que-dançam são exigidos, a disciplina, a técnica, pois é o que lhe “habilita”como bailarino, caso contrário seria impossível haver o movimento dos corpos, a “ linha dura, sedentária, molar, consciente, dos territórios.” 9  se faz necessária.

Esta linha dura, sedentária, consciente, dos territórios se faz necessária porque é a linha do movimento de forças que os corpos-que-dançam percorrem, oscilam. É quando "territorializam".9 Ela funciona como um “estabilizador” que chama o corpo-disciplinado de volta... È impossível ficar o tempo todo "desterritorializado"9; enlouqueceríamos...

Aceitamos a existência do "corpo-disciplinado-que-dança", este corpo permite o acesso ao corpo-sensação? "linha  flexível, molecular, inconsciente, das atrações e repulsas, dos afetos e de suas simulações. em um corpo-vibráti" .10 

Será que estes corpos-que-dançam elevam a potência desse corpo-vibrátil?
Que tipo de sensações a dança provoca?
A dança é esse veículo que potencializa a produção de subjetividades não capitalísticas?

Como interpretam e aplicam em seu cotidiano essas sensações, essas paixões? As aprisionam?Ou as libertam?  Como esses corpos-que-dançam vivem esses movimentos, acionam tais forças?   Como esses corpos-que-dançam vivem as “coisas do mundo”?
Como interpretam os movimentos de protesto do inconsciente?
Como “mutilam” forças internas micro-fascistas?” 11



Mas o que é "subjetividade capitalística"?

 
Sabemos que a subjetividade “não se situa no campo individual, seu campo é de todos os processos de produção social e matérial”.12  A maior parte das interpretações modernas da subjetividade provém de uma base filosófica do domínio de uma suposta natureza humana. É quando a subjetividade aciona modos de individuação, ou seja, é quando a subjetividade diz "eu," ou "super-eu".

Para autores como Gilles Deleuze e Félix Guattari, defensores do capitalismo enquanto produtor de subjetividades, acreditam que o sistema vigente é uma grande fábrica que produz uma subjetividade social. Para eles, produz inclusive aquilo que acontece conosco quando sonhamos, quando fantasiamos, quando nos apaixonamos. A essa máquina propõem ser possível desenvolver modos de subjetivação singulares que seria uma forma de recusar todos esses modos ou pelo menos alguns, preestabelecidos de manipulação, de telecomando...

A principal característica  da produção de subjetividade capitalística seria a de bloquear processos de singularização e instalar processos de individuação: homens reduzidos à condição de suporte de valor onde a "culpabilidade" é uma de suas funções.

Para lidar com essa problemática não precisamos passar por uma psicanálise, mas sim por procedimentos “micropolíticos”, na instauração de dispositivos particulares que dissolvam esses elementos de “culpabilizaçao” dos valores “capitalísticos”.

Outra função da economia subjetiva capitalística, e talvez a mais importante é a “infantilização”, porque pensam por nós; a produção e a vida social, tudo tem que passar pelo Estado, e essa relação de dependência do Estado é um dos elementos essenciais,  segundo Guattari para consolidar o pensamento dominante com relação a subjetividade “capitalística”.

A ordem capitalística é então projetada na realidade do mundo e na realidade psíquica. Está claro, a partir do pensamento de Guattari e Deleuze, que ela incide nos esquemas de conduta, de ação, de gestos, de pensamento, de sentido, de sentimento, de afeto, etc.
Está presente nas montagens da percepção, da memorização, chega e atinge as categorias do Ego, Superego, Ideal do Ego. Então a subjetividade capitalística fabrica a relação do homem com o mundo e consigo mesmo.

 Mas porque aceitamos isso?

domingo, 30 de agosto de 2009

Exposição dos Trabalhos na Biblioteca Cimol


Artexpressão
Desde 1990
Cimol/09 Turma 14 do turno da manhã do Ens. Médio da Escola Estadual Técnica Monteiro LobatoTaquara-Rs
" Pintando Alegria, Amor, Tolerância "
Arte
Tolerância e Paz















34 Trabalhos
Tema Livre
Técnica Tinta Acrílica s/ Tela e Madeira (
Retalhos Curso Marcenaria Cimol )
Diário de Classe
Aulas realizadas nos Dias: 10/07/09, 17/07/09
21/08/09 e 28/08/09
Carga Horária: 40h
Disciplina: Educação Artística

Regência de Classe: Bailarina e Coreógrafa (Balé Moderno, Contemporâneo e Jazz) Extensão na Feevale/NH " Danças Circulares e os 5 Elementos" (Duração 3 meses ) Docência em Ensino Fund. e Médio nas disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia, Ensino Religioso e Artes/Voluntariado em Danças em Escolas Estaduais e Municipais deTaquara e Igrejinha/Rs/
Lic. Plena em Ciências Sociais - Unisinos/Rs/2003
Certificado n0/13173

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CURRICULUM VITAE
































Nome: Rosângela Beatriz Pereira Dias 
Nascimento: 18/05/1967 
Endereço residencial: Rua José Loureiro da Silva, 2379 
Bairro: Jardim do Prado 
Cidade: Taquara-Rs 
Cep: 95600-000 Telefones: (51)3542 4428 
Formação Escolar 


Ensino Fundamental: Instituto Sinodal Dorothea Shäfke – Taquara – RS Período: 1974 à 1982 


Ensino Médio: Escola Estadual de Ensino Técnico e Médio Monteiro Lobato – Taquara – RS/Desenhista de Decoração. Período: 1984 à 1986 


Ensino Superior: Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos – São Leopoldo - RS Curso de Ciências Sociais – Licenciatura Plena, reconhecido pelo decreto número 50.305 de 28/02/1961, D.O.U. de 01/03/1961 e pela portaria ministerial número 1.790 de 22/12/1993, D.O.U. de 23/12/1993, e colou grau de Licenciatura Plena em Ciências Sociais no dia 08 de agosto de 2003. 


Voluntariado em Danças/Escolas Municipais e Estaduais/Teatro/Bailarina/Professora de Dança/Extensão em Dança Circular/Feevale/09.


Regência de Classe/Ensino Fund. e Médio/Desde 1997
Disciplinas Sociologia/Filosofia/Geofísica/Geopítica/Ensino Religioso/Educação Artística.

ARTEXPRESSÃO ESPAÇO  ARTEDUCAÇÃO

WORKSHOPS

*PROJETOS SOCIAIS-ECOLÓGICOS *EXPRESSÃO CORPORAL E CÊNICA *ALONGAMENTO, JAZZ, CONTEMPORÂNEO, BALÉ MODERNO, SAMBA, REGGAE E HIP-HOP, DANÇA CIRCULAR. *WORKSHOPS: CORTE-COSTURA, TEAR, VIOLÃO, PINTURAS, GRAFITE, MAQUIAGEM ARTÍSTICA, TELA, PAPEL, LATA, VIDRO E TERAPIAS ALTERNATIVAS: CHÁS E PRODUTOS PRODUZIDOS COM ERVAS QUE CURAM DA AMAZÔNIA - MS. JOSEMAR VIDIGAL - MINAS GERAIS - FLOR DA ALMA E O CAMINHO DO FOGO SAGRADO, SHAMBHALA.
HORÁRIOS: SEGUNDAS-FEIRAS /SÁBADOS
LOCAL: RUA MAL. FLORIANO, 2425 –TAQUARA/RS/BR
DIREÇÃO GERAL
PROFESSORA, SOCIÓLOGA E BAILARINA
ROSÂNGELA BEATRIZ PEREIRA DIAS
CRS – 13173 - UNISINOS
VAGAS LIMITADAS
INFORMAÇÕES (051) 3542 – 4428
email: rosebiadias@gmail.com
                                                          msn: r.bpd@hotmail.com